O livro apresenta alguns ensaios que procuram pensar (e repensar) as metamorfoses do mundo do trabalho numa perspectiva materialista, procurando vincula-la com o desenvolvimento do capitalismo mundial.
A pretensão é meramente introdutória, apresentando sugestões de pesquisa que possam ir além do caldo empiricista da sociologia (ou da economia) do trabalho, procurando recuperar, na boa tradição da critica da economia política, uma perspectiva da totalidade histórico-ontologica subjacente as transformações do mundo do trabalho.
O cerne da nossa analise é retomar (e reconstituir) o conceito de toyotismo, indo além da sua significação original e procurando vincula-lo com o complexo ideológico que molda as organizações capitalistas no limiar do século XXI. A partir daí, analisa o novo perfil do mundo do trabalho, cada vez mais complexificado, fragmentário e heterogêneo. Possui os seguintes capítulos: Os Fundamentos Ontológicos da Reestruturação Capitalista; O Que é a Mundialização do Capital; Mundialização do Capital e Acumulação Flexível ( A Nova Ofensiva do Capital na Produção); Toyotismo e Mundialização do Capital; Racionalidade (e desrazão) do Toyotismo; Um Admirável Mundo Novo do Trabalho? (As Metamorfoses do Trabalho Industrial); A Fragmentação de Classe (Desemprego Estrutural e Trabalho Precário); Perspectivas Políticas do Novo(e Precário) Mundo do Trabalho; Apêndice: Uma Dimensão da Cultura Global (A Internet como o arcabouço midiático da era da financeirização).
Trabalho e Mundialização do Capital - A Nova Degradação do Trabalho na Era da Globalização
Giovanni Alves
Editora Praxis, 2004
191 páginas
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