A sociedade do capital é a sociedade do trabalho estranhado e das múltiplas formas de fetichismo da mercadoria, do dinheiro e do Estado político. Na medida em que aprofunda a crise estrutural do capital e avança o complexo de reestruturação capitalista, surgem, nas últimas décadas do século XX e primórdios do século XXI, os resultados sociais da ofensdiva do capital, seja na esfera do trabalho, seja na instância da reprodução social.
Cada vez mais, a sociedade do trabalho estranhado, seja nos paises capitalistas centrais, ou nos países da periferia subalterna à lógica do capital (incluindo a China), expõem as mazelas próprias do mundo do capital, com sua lógica perversa de acumulação de valor e a produção hermafrodita da riqueza abstrata.
O que pretendemos apresentar para os pesquisadores na área de trabalho é uma série de dicas de leitura, textos e links que tratam das dimensões da sociedade do capital, com seus problemas sociais complexos, do desemprego estrutural à crise ecológica, das formas estranhadas de subjetividade às dimensões múltiplas de precariedade, objetiva ou subjetiva do mundo do trabalho e da reprodução social. É a partir da apreensão heuristica das determinações centrais da sociedade do capital que podemos compreender as várias questões apresentadas e discutidas nas demais seções da RET.
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